O Tribunal Distrital de Hiroshima emitiu uma sentença severa contra um advogado e um executivo de empresa acusados de receberem fraudulentamente benefícios destinados às novas medidas do governo contra o coronavírus.
Kosuke Kashima, advogado e executivo da empresa localizada em Taguchi, na cidade de Higashihiroshima província de Hiroshima, enfrentou a audiência de sentença juntamente com Shunji Kumamoto, executivo da mesma empresa, no Tribunal Distrital de Hiroshima. O juiz Hiroshi Ishii anunciou a sentença, condenando Kashima a 3 anos e 6 meses de prisão, enquanto Kumamoto recebeu uma pena de 3 anos de prisão e 5 anos de suspensão.
O juiz enfatizou que a empresa utilizou de forma deliberada e fraudulenta um sistema destinado a fornecer pagamentos rápidos para ajudar as empresas em meio à crise do coronavírus. Kashima, o réu, foi duramente criticado por ser o mentor por trás do crime, apesar de sua posição como advogado, cujo comportamento esperava-se ser exemplar. O juiz destacou que Kashima planejou e cometeu repetidamente o crime, violando a confiança e as expectativas da sociedade.
Quanto a Kumamoto, o juiz reconheceu que ele forneceu conhecimento essencial para o crime, mas também considerou sua posição subordinada na empresa. Como resultado, Kumamoto recebeu uma sentença com suspensão parcial, demonstrando uma medida de clemência em relação à sua situação.
O veredito reflete o compromisso das autoridades em combater a fraude e garantir que os recursos destinados ao combate à pandemia sejam utilizados de forma adequada e ética. A condenação serve como um aviso claro de que aqueles que abusam do sistema serão responsabilizados perante a lei, independentemente de sua posição ou influência.
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