O que leva uma mulher brasileira comentar uma agressão sofrida por outra brasileira(Mulher)pela policia japonesa.
Com um despreparo total do conhecimento do assunto, mesmo que tenha o link, ciente que esta matéria viralizou na comunidade brasileira no Japão, uma brasileria resolveu pegar uma carona e definitivamente se mostrou totalmente desnecessária no momento, impondo uma falta de respeito por outra mulher, com comentarios infeliz sobre o assunto.
O caso
A abordagem da polícia japonesa contra a trabalhadora Marinez Yasuda foi chocante e inaceitável, os polícias chegaram sem pedir documentos e informações por ter recebido uma chamada de um japonês relatando que havia estrangeiros roubando a residência. Era inicio da noite, quando já terminavam o serviço contratado por uma japonesa. Os policiais ouviram que não se tratava de ladrões e mesmo assim continuaram com a abordagem truculenta.
Nihongo de Índio
A brasileira referiu-se ao funcionário como“ Nihongo de Índio“ que, no desespero de defender dona Marinez que não fala fluentemente e fez o possível para intervir, como foi relatado pelo apresentador da RPJ.
O vídeo em questão, foi feito pelo funcionário no intuito de registrar o momento para respaldo, não sendo possível filmar toda a ação que foi rapida, sendo surpreendidos com a abordagem. Estavam trabalhando.
O direito de expressão e liberdade pessoal foram violadas e foi tratada com preconceito e desrespeito. A brasileira resolveu aproveitar do momento e comentou sobre o vídeo da agressão indo além do que deveria, alimentando o preconceito com comentários desnecessários e desrespeitosos. Em nenhum momento foi dito no vídeo a brutalidade com que foi tratada a dona Marinez.
“Vestimentos brasileiras, danificadas“ e “Unhas pintadas de vermelho“
Deu a conotação de que somente prostituta usa unhas vermelhas. Falou também das roupas usadas pelas brasileiras“Mulher que usam decotes é para conteúdo adulto“disse.
A abordagem da polícia japonesa contra a trabalhadora Marinez Yasuda foi chocante e inaceitável.
É necessário que a comunidade brasileira se una para defender os direitos da trabalhadora brasileira e dar apoio a ela nesse momento difícil. Somente com a união e ação coletiva é que as pessoas brasileiras poderão garantir seu direito de viver e trabalhar livremente no Japão.
E até que mostre o contrário, Mulher deveria sentir a dor da outra Mulher ou será que para pegar umas luzes e umas curtidas vale a pena ser inconveniente.
A RPJ não responde alguns eventos, porem, no caso, o absurdo ultrapassou os limites de quem se diz ajudar e prestar serviços para uma comunidade, que ela própria acabou atacando motivada pelos likes. A RPJ repudia qualquer julgamento e discriminação com os brasileiros, principalmente vindo de próprios brasileiros que usam a internet com irresponsabilidade.
A RPJ condena qualquer conduta que ofenda integridade ou saúde corporal da mulher.
Pedimos desculpas em nome dos profissionais de fato que atuam no Japão e chamar a atenção dos estrangeiros para ter cuidado com o que consomem em redes sociais. Em primeiro plano, condenamos a agressão sofrida por uma mulher e para piorar, trabalhando e não roubando. Pedimos respeito pelos trabalhadores neste País, onde a comunidade vive em meio a oportunistas, trabalho duro, sofrem discriminação e paga impostos como qualquer japonês.
Esclarecemos ainda, que ninguém é obrigado a saber a língua japonesa, e nenhum japonês seria tão ingênuo em não entender palavras colocadas informalmente, nem por isso, são índios.
A matéria feita no caso de D. Marinez é bem retratada pela prévia do apresentador de como aconteceu os fatos, fora isso, é pura especulação, entendimentos abstrato.
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