Em uma denúncia enviada à RPJ News, foi relatado que a polícia japonesa invadiu uma residência e agrediu trabalhadores.
Marinez Yasuda havia sido contratada para efetuar um trabalho de limpeza na cidade de Ota, Gunma-Ken, quando de repente várias viaturas e carros a paisana encostaram no imóvel.
Os policiais agarraram Marinez e derrubaram-na no chão, pisoteando-a de forma truculenta. Apesar de terem sido informados que ela e seu funcionário Gustavo estavam trabalhando, os policiais não pararam.
Marinez sofreu escoriações e hematomas pelo corpo provocada pelos policiais, ela foi ao hospital e pegou o laudo para processar os responsáveis. Gustavo(Funcionário) tentou registrar tudo pelo celular, mas ainda assim os policiais continuaram a abordagem.
A polícia alegou que recebeu uma chamada relatando que haviam Gaijin(Estrangeiros)roubando a residência, chegando no local a polícia foi recebida com atenção pelos trabalhadores, mas avançaram e trataram de forma truculenta sem pedir identificação, apesar dos avisos de Marinez.
A RPJ NEWS ainda no caso que corre no tribunal e processo por discriminação e abuso de autoridade. Toshio Sudo acompanhou o início do processo. Marinez ficou abalada com o ocorrido“ Não irei me calar, pode mostrar meu rosto em todos os jornais, televisão, quero alertar os brasileiros“ disse.
Entrevistas e o caso
Por conta deste caso, a polícia japonesa sofreu uma grande repercussão nas redes sociais, principalmente por conta da violência com que foi tratada a empresária estrangeira Sheila Onichi em Okinawa e agora a polícia de Gunma.
A polícia de Ota, através de nota, informou que desconhecia o fato de que ela estava trabalhando e que o caso será investigado.
A empresária Marinez Yasuda já foi ouvida pela polícia e espera que o caso seja apurado para que os culpados sejam punidos e para que outros estrangeiros não sofram com a mesma situação.
Marinez Yasuda tem uma firma de reciclagem e limpeza
Marinez atua na área de reciclagem e limpeza, a moradora da cidade Oizumi nunca enfrentou algo parecido. Gustavo, que fazia arubaito para Marinez, disse que já sofreu com a discriminação em duas ocasiões, no trânsito e em uma loja de Oizumi. Inconformado, também espera que os policiais sejam punidos.
-RPJ condena qualquer tipo de agressão as mulheres e discriminação com estrangeiros por parte das instituições japonesas. Se você for vítima entre em contato.
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