Um novo estudo publicado na revista especializada Alzheimer’s & Dementia revelou que frutas ricas em urolitina-A podem ajudar o organismo a remover células danificadas, evitando o acúmulo de proteínas tóxicas que estão associadas ao declínio cognitivo do Alzheimer.
Entre as frutas destacadas no estudo estão morango, amora, romã e framboesa. Essas frutas, juntamente com oleaginosas como nozes e castanhas, contêm urolitina-A, uma substância que desempenha um papel crucial na manutenção da saúde celular.
A pesquisa sugere que a urolitina-A promove a mitofagia, um processo que elimina mitocôndrias danificadas, essencial para a saúde das células. Com a remoção dessas células danificadas, o organismo pode prevenir a formação de proteínas tóxicas, como as placas beta-amiloides, que são marcadores do Alzheimer.
A descoberta abre novas perspectivas para a prevenção e tratamento do Alzheimer, destacando a importância de uma dieta rica em frutas e oleaginosas para a saúde cognitiva. Embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar os resultados, os cientistas acreditam que o consumo regular de alimentos ricos em urolitina-A pode ser uma estratégia promissora para reduzir o risco de doenças neurodegenerativas.
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