Israel decretou o Estado de Alerta de Guerra depois de ter sido alvo de um ataque do Hamas, que diz ter disparado cinco mil rockets. O líder do braço armado do Hamas confirmou este sábado que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel.
"Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", disse Deif. "Decidimos dizer basta", acrescentou, apelando a todos os palestinianos para confrontarem Israel.
Enquanto as sirenes de alerta soavam no sul e no centro de Israel, inclusive em Jerusalém, os militares israelitas decretaram estado de alerta de guerra.O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência de autoridades de segurança.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que “o Hamas cometeu um grave erro esta manhã ao lançar uma guerra contra o Estado de Israel”, garantindo que os soldados israelitas “estão a combater o inimigo em todos os locais”.
O ataque, que durou mais de uma hora, provocou um morto e três feridos. A vítima mortal é uma mulher na casa dos 60 anos.
As imagens mostram uma zona residencial em chamas, a 50 quilómetros a sul de Televive. Há ainda alvos atingidos nas cidades de Kfar Aviv e Rehovot. Em Jerusalém, também soaram as sirenes de alarme.
O incidente de hoje é o mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de dez dias em 2021, com a comunicação social israelita a relatar tiroteios entre bandos de combatentes palestinos e forças de segurança em cidades do sul de Israel.
O comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, apela aos palestinianos de todo o mundo para lutarem.
UE condena ataques do Hamas
A União Europeia condenou os ataques do Hamas e manifestou “a sua solidariedade com Israel”, acreditando que o país tem “o direito de se defender”.
"Condeno inequivocamente o ataque levado a cabo pelos terroristas do Hamas contra Israel. Isto é terrorismo na sua forma mais desprezível. Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também expressou a sua desaprovação pela violência contra os israelitas.
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