A situação revela um problema sério de golpes direcionados à comunidade brasileira no Japão, com golpistas oferecendo falsas oportunidades, como vendas de imóveis, cursos e esquemas de "Cashback". Essa prática criminosa parece ter afetado centenas de brasileiros, explorando a vulnerabilidade financeira de trabalhadores devido à inflação e à diminuição das ofertas de trabalho e salários.
O golpe do "Cashback" envolve a obtenção de celulares por meio de propagandas nas redes sociais, onde os golpistas agem dentro das lojas, fazendo com que as vítimas pensem que estão participando de uma promoção legítima. A falta de conhecimento das vítimas sobre a prática real do "Cashback" torna mais fácil para os golpistas enganá-las.
Fábio Batista de Barros, uma das vítimas, que sofreu um prejuízo significativo e teve preocupações sobre o uso indevido de seus dados, incluindo informações de cartão de crédito.
Fábio em entrevista disse ter ouvido falar da promoção através de uma brasileiro chamado Ryu e, na loja da Docomo de Nagoya, foi atendido por um vietnamita, ainda não identificado, por uma casal de brasileiros, Alexandre e Tatiane e o atendende Japonês chamado Inoue. Além disso, relatou a dificuldade que enfrentou ao buscar ajuda das autoridades, como a má recepção na delegacia de polícia.
A investigação parece ter progredido com a intervenção da RPJ e a colaboração de Toshio Sudo, levando à investigação de estrangeiros e funcionários envolvidos, o staff da própria Docomo trocou cartão na hora da compra. O envolvimento de diferentes nacionalidades, como indianos, vietnamitas e brasileiros, destaca a complexidade do problema.
Em nota, a Docomo diz não ter conhecimento da prática, apesar de a prática ocorrer dentro de seus estabelecimentos. Isso levanta questões sobre a responsabilidade das empresas na prevenção desses golpes e na proteção de seus clientes.
As vítimas devem procurar ajuda da polícia imediatamente, e a RPJ continua trabalhando no caso para garantir uma investigação criteriosa tanto dos golpistas quanto dos funcionários japoneses envolvidos. Informações adicionais podem ser comunicadas à redação pelo número fornecido, e as vítimas são aconselhadas a regularizar a situação, cancelando os celulares nas lojas e procurando a polícia.
-RPJ está envolvida em uma investigação relacionada a uma suposta morte de um brasileiro que reagiu desesperadamente à notícia de possível prisão. Neste momento, é crucial que a RPJ continue a apurar os fatos de maneira imparcial e completa, a fim de obter uma compreensão clara dos eventos.
O alerta emitido pela RPJ para que a comunidade não acredite em informações irresponsáveis é sensato. Notícias unilaterais e não verificadas podem ter consequências devastadoras, especialmente quando se trata de situações delicadas como esta. Manter a calma, aguardar informações verificadas e evitar especulações precipitadas é fundamental para evitar mal-entendidos e prevenir possíveis reações desmedidas na comunidade.
Atualizações regulares com a comunidade à medida que a investigação avança, mantendo a transparência e garantindo que as informações sejam comunicadas de maneira responsável. Isso pode ajudar a reduzir a propagação de boatos e a manter a confiança da comunidade na integridade do processo de investigação.
*DURANTE O FECHAMENTO DA MATÉRIA RECEBEMOS A INFORMAÇÃO DE TOSHIO SUDO, ACOMPANHADO DE FÁBIO E DO POLICIAL KUMAGAI DA DELEGACIA DE NAKAMURA, CONFIRMANDO O ENVOLVIMENTO DO FUNCIONÁRIO DA LOJA, O JAPONÊS INOUE.
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