O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou que as Forças Armadas estão realizando "mobilizações irregulares". Em um comunicado nas redes sociais, Arce pediu o respeito à democracia e expressou preocupação com a estabilidade política do país. O ex-presidente Evo Morales foi ainda mais contundente, classificando a situação como um "golpe de Estado" em andamento.
Testemunhas da agência de notícias Reuters relataram a presença de um tanque do Exército entrando no palácio presidencial em La Paz. Além disso, várias unidades militares foram vistas reunidas em praças e ruas da capital boliviana, com soldados fazendo guarda no palácio presidencial. As movimentações militares têm gerado grande preocupação e incerteza entre os cidadãos.
Em resposta aos eventos, a Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou a movimentação militar e pediu que a democracia seja respeitada, reforçando a necessidade de manter a ordem constitucional no país. A OEA destacou a importância de um diálogo pacífico e democrático para resolver quaisquer conflitos políticos.
A situação em La Paz tem sido tensa, com relatos de manifestações populares em apoio ao governo de Arce, bem como de oposição. Grupos de direitos humanos e organizações internacionais estão monitorando de perto os acontecimentos, preocupados com o potencial de escalada de violência e repressão.
O presidente Arce, em seu comunicado, também chamou a atenção para a necessidade de unidade nacional e pediu aos bolivianos que se mantenham calmos e vigilantes. Ele reiterou seu compromisso com a democracia e com o bem-estar do povo boliviano.
Enquanto isso, Evo Morales, que foi forçado a deixar o poder em 2019 após acusações de fraude eleitoral, tem utilizado suas plataformas para mobilizar apoio ao governo de Arce e denunciar o que ele vê como uma tentativa de desestabilizar o país. Morales tem feito apelos internacionais por solidariedade e intervenção diplomática para garantir a preservação da democracia na Bolívia.
A comunidade internacional está de olho no desenrolar dos eventos, com várias nações e organizações expressando preocupação e chamando por uma solução pacífica e democrática para a crise.
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