No dia 1º de maio, o mundo celebra o Dia Internacional do Trabalho, uma data marcada por comemorações e reflexões sobre os direitos e condições dos trabalhadores. Embora seja feriado em cerca de 80 países, incluindo Itália, Alemanha, Japão e Portugal, muitos enfrentam desafios significativos em suas jornadas laborais.
No Brasil, a celebração deste dia foi sancionada pelo presidente Artur Bernardes em setembro de 1924, entrando em vigor no ano seguinte. Desde então, tornou-se um marco para reivindicações e conquistas dos direitos trabalhistas. Em 1940, durante a gestão presidencial, foi sancionada a lei do salário mínimo, reforçando ainda mais a importância deste dia para os trabalhadores brasileiros.
No entanto, para muitos trabalhadores, como a família Nakao Delfino, a realidade é de luta e desafios. Alessandro Nakao Delfino, 49 anos, um trabalhador de fábrica, sofreu uma lesão séria na coluna, sendo afastado por ordem médica e posteriormente demitido. Sua esposa, Nakao Kaori, 42 anos, também enfrentou dificuldades ao ser dispensada durante a gestação.
ENTREVISTA COM O CASAL NAKAO
A batalha da família não se limita apenas ao campo da saúde, mas também aos direitos trabalhistas. Alessandro luta pela cobertura do Rosai Hoken, enquanto Kaori batalha para ter o parto com a cobertura do Shakai Hoken. O nascimento do bebê trouxe consigo uma conta hospitalar avassaladora de 700 mil ienes, deixando a família em desespero.
Procurando ajuda, encontraram o suporte necessário com Toshio Sudo, conseguindo finalmente garantir seus direitos. Residindo em Ichinomya, Aichi-ken, a família Nakao Delfino representa uma parcela dos trabalhadores que, mesmo em meio às dificuldades, persistem na busca por uma vida digna e justa para si e para seus filhos.
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