Nos últimos anos, tem sido cada vez mais comum nos noticiários do Japão a exposição de casos de assédio e violência sexual envolvendo tanto celebridades quanto cidadãos comuns. O que chama atenção é a aparente contradição na maneira como a justiça japonesa trata esses crimes, especialmente quando envolvem estrangeiros.
No Brasil, a legislação sobre crimes sexuais é considerada rigorosa, buscando garantir proteção e justiça para as vítimas. No entanto, no Japão, apesar das leis existentes, na prática, observa-se um sistema que muitas vezes falha na proteção das vítimas e na punição dos agressores.
O Portal RPJ tem recebido diversas denúncias sobre esses casos, e o número só cresce. Um padrão que se repete é o tratamento diferenciado quando o crime envolve estrangeiros. Relatos indicam um claro desprezo pelas vítimas, e há situações em que o sistema japonês chega a inverter os papéis, levando a própria vítima a ser tratada como culpada.
O silenciamento de casos também é uma realidade. Muitas das denúncias recebidas pela RPJ nunca chegam ao público, seja pelo receio das famílias envolvidas, seja pela falta de provas concretas. Esse fenômeno não se limita apenas a casos que envolvem estrangeiros, mas também à própria sociedade japonesa, onde diversas situações de violência sexual não ganham a devida atenção.
A recomendacão para estrangeiros no Japão é que, ao se envolverem em uma situação delicada como essa, busquem sempre estar acompanhados por um bom tradutor e representantes diplomáticos de seus países ao procurarem as autoridades locais. O perigo da inversão da realidade nesses casos é uma ameaça real, e a exposição na mídia internacional e a intervenção de organismos internacionais são medidas urgentes para pressionar mudanças nesse cenário preocupante.
Resta a dúvida: a impunidade nesses casos é resultado de uma visão menos severa das autoridades japonesas em relação à violência sexual ou trata-se de uma postura seletiva, especialmente quando envolve estrangeiros? De qualquer forma, é necessário continuar denunciando e exigindo justiça para todas as vítimas.
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