A infecção pelo novo coronavírus está se espalhando novamente pelo Japão, caracterizando a 11ª onda da pandemia. Durante a temporada de Obon, quando há um aumento significativo no deslocamento de pessoas para áreas remotas, as autoridades reforçam a necessidade de adotar medidas preventivas rigorosas para evitar a disseminação do vírus.
De acordo com relatórios de aproximadamente 5.000 instituições médicas sentinela em todo o país, o número de pessoas infectadas por instituição médica ultrapassou 13 na semana até o dia 21. Esta é a 11ª semana consecutiva de aumento, com o número de casos particularmente elevado nas regiões de Kyushu e Okinawa.
Embora o status do novo coronavírus tenha sido reduzido para a categoria 5 sob a Lei de Controle de Doenças Infecciosas em maio do ano passado, idosos e pessoas com problemas de saúde subjacentes ainda precisam ter cuidado redobrado. Nesta época do ano, o calor pode agravar o estado físico das pessoas, tornando essencial manter a força física básica com sono adequado, hidratação e nutrição.
O tipo mais prevalente de COVID-19 atualmente é o Omicron, denominado "KP-3". Embora a gravidade seja similar às variantes anteriores, a imunidade adquirida por meio de vacinas não é tão eficaz contra esta cepa. Sendo altamente contagiosa, é crucial não baixar a guarda e manter medidas diárias de controle de infecções, como uso de máscaras em locais lotados e higienização das mãos.
As instalações de cuidados de enfermagem, onde há uma concentração de idosos, precisam de atenção especial para prevenir infecções. Em caso de surto, o impacto pode ser devastador. As instituições médicas e as instalações de cuidados de enfermagem têm recebido compensação pela construção de colaborações para lidar com a pandemia. O Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência está monitorando a eficácia dessas colaborações junto às prefeituras.
Além do coronavírus, outras doenças infecciosas também estão em alta. Doenças como mãos, pés e boca, herpangina e febre faringoconjuntival estão aumentando no ritmo mais elevado dos últimos 10 anos, especialmente entre crianças. Embora a desinfecção com álcool não seja eficaz contra essas doenças, lavar as mãos com sabão é uma medida eficaz. Adultos também podem contrair essas doenças de crianças e sofrer complicações graves, sendo necessário tomar precauções como não compartilhar toalhas dentro de casa.
As autoridades pedem que a população mantenha a vigilância e adote medidas preventivas para controlar a disseminação das infecções e proteger a saúde pública durante este período crítico.
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