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Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024

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Família Brasileira em Nagoya Denuncia Agressão Infantil e Discriminação Policial

Avó acusa professora japonesa de agredir neto de 5 anos e relata tratamento discriminatório por parte da polícia local

Família Brasileira em Nagoya Denuncia Agressão Infantil e Discriminação Policial
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Uma família brasileira residente em Nagoya está profundamente indignada após um episódio de agressão contra uma criança de 5 anos em uma creche japonesa. Dona Solange Sato, avó do menino, denuncia que seu neto foi agredido pela professora Kamiya Miho. O garoto, que frequenta a creche desde os 2 anos, já havia sido vítima de agressões anteriores. Em uma dessas ocasiões, o avô da criança chegou a confrontar a professora.

Segundo Solange Sato, sua filha, mãe do menino, que é fluente em japonês, acionou a polícia imediatamente após o incidente. Ao chegarem ao local, os policiais inicialmente investigaram a professora. No entanto, ao perceberem que a família era de estrangeiros, a postura dos policiais mudou drasticamente. Solange descreve a situação como extremamente humilhante, relatando que foi intimidada pelos agentes, que chegaram a insinuar que ela buscava dinheiro como compensação.

Traumatizada pelo ocorrido, Solange desabafa: "A gente nunca pensa que algo assim vai acontecer com a nossa família". Apesar de ter buscado auxílio, ela sente que não obteve a justiça que esperava. A família Sato procurou a RPJ, que designou Toshio Sudo para oferecer suporte. "Me senti humilhada, uma sensação que não desejo para ninguém", lamentou Solange, acrescentando: "Quero expor essa situação para que outras mães estejam atentas".

No Brasil, qualquer tipo de agressão contra crianças, seja física ou psicológica, é considerado crime grave. A Constituição Federal garante às crianças e adolescentes o direito à dignidade, protegendo-os de qualquer forma de violência, crueldade ou opressão. Solange faz um apelo para que qualquer pessoa que testemunhe ou tenha conhecimento de agressões contra crianças denuncie imediatamente.

REPORTAGEM DO CASO

A família Sato está decidida a buscar justiça e planeja processar tanto os policiais quanto a escola envolvida. "Iremos até o fim buscando justiça. Se existe uma lei que protege as crianças aqui no Japão, então ela só é aplicada para os japoneses", concluiu Solange, manifestando sua frustração com o sistema legal do país.

FONTE/CRÉDITOS: Da redação
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