O Natal é celebrado como a data oficial do nascimento de Cristo. Esse fato é conhecido por todos: cristãos, ateus, agnósticos, não-teístas e apateístas. É também um período em que o comércio fatura mais, explorando o espírito da época para vender produtos e ilusões. No entanto, à medida que os anos passam, uma triste realidade se evidencia: a hipocrisia de muitos que se dizem seguidores de Cristo.
O próprio Cristo denunciou esse comportamento ao afirmar: “Raça de víboras!”. Muitos usam o nome de Deus para seus interesses pessoais, sem verdadeiro conhecimento, fé ou conversão. Um verdadeiro cristão age conforme o movimento do Espírito Santo e não por conveniências.
Hoje, vemos igrejas permitindo que qualquer pessoa suba ao púlpito, dando espaço a indivíduos que agem de forma pior do que aqueles que não frequentam a igreja. O testemunho, uma das maiores virtudes do cristão, tem sido negligenciado. Como está escrito em Apocalipse 3:16:
“Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
Além disso, em Mateus 6:24, Cristo nos alerta:
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro.”
A verdadeira fé não convive com arrogância, incoerência, falsidade, mentiras e mau-caratismo. No entanto, muitos se acomodam em suas próprias vontades, e algumas igrejas agem movidas pelo dinheiro, deixando de lado os princípios e a verdadeira devoção a Deus.
O Que Isso Significa na Prática?
- Fé Genuína: Servir a Deus requer dedicação total e exclusiva, colocando os valores espirituais acima dos interesses pessoais ou materiais.
- Conflitos de Interesse: Quando alguém tenta equilibrar a fé com motivações egoístas, a integridade espiritual é comprometida.
- Tomada de Decisão: Em momentos de escolha, a pessoa deve priorizar princípios cristãos e não interesses conflitantes.
Neste Natal, vale refletir: estamos celebrando o nascimento de Cristo com sinceridade ou apenas alimentando um ciclo de hipocrisia? Que possamos buscar uma fé genuína, guiada pelo Espírito Santo, pautada no amor, na justiça e no testemunho verdadeiro. Afinal, “Tudo, menos a Deus”, é a escolha de muitos — mas nunca deveria ser a nossa.
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