No Japão, todos os cães devem ser registrados na prefeitura, independentemente do porte. Ao fazer o registro, o proprietário recebe um certificado com os dados do animal. É altamente recomendado que este certificado seja fixado na coleira do cachorro, juntamente com um cartão contendo o nome e telefone do dono. Essas informações ajudam a identificar e devolver o animal caso ele se perca.
A vacinação contra a raiva é obrigatória para cães, devendo ser realizada anualmente. As prefeituras promovem campanhas de vacinação, enviando avisos aos donos com as datas e locais para aplicação da vacina. Quem preferir pode vacinar seu cão em uma clínica veterinária a qualquer época do ano, mas deve apresentar o comprovante de vacinação na prefeitura para obter o certificado anual.
Recentemente, um caso na província de Aichi destacou as consequências da falta de responsabilidade. Em 21 de setembro, a Delegacia de Polícia de Shinjo prendeu De Souza Mateus, um cidadão brasileiro, acusado de negligência grave após seu cachorro fugir e atacar um transeunte. O animal, da raça American Pit Bull Terrier, conhecida por sua força e temperamento, já havia escapado outras vezes. A cidade de Shinshiro já havia solicitado ao dono que tomasse medidas preventivas.
No dia 17 de setembro, o cão de Mateus escapou e mordeu a mão esquerda de um homem de 68 anos, causando lesões que exigiram cerca de um mês para recuperação. Além disso, é determinado por lei que todos os cães com mais de 90 dias tomem a vacina contra raiva uma vez por ano, uma precaução fundamental para a saúde pública.
Cães de raças como o American Pit Bull Terrier e outras comumente associadas a comportamento agressivo aparecem frequentemente em manchetes devido a incidentes envolvendo segurança pública. É difícil entender por que alguns donos escolhem criar animais com essas características sem adotar as medidas de segurança adequadas, como o uso de focinheira e guias reforçadas. No caso de estrangeiros residentes no Japão, como no caso recente de um brasileiro em Aichi, a situação torna-se ainda mais delicada, principalmente para quem vive em apartamentos ou espaços urbanos reduzidos.
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A RPJ já recebeu várias denúncias de cães grandes e agressivos em ambientes inadequados e sem supervisão. Em casos onde esses animais representam um risco à vizinhança é fundamental alertar as autoridades. Para moradores que percebem comportamentos irresponsáveis por parte dos donos, recomenda-se denunciar à polícia, o proprietário do imóvel e o dono do animal. A segurança de todos e o bem-estar dos animais dependem de cuidados e da consciência dos donos em garantir que os pets estejam em condições apropriadas e seguras para viver em sociedade.
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