Uma tragédia abalou a cidade de Saga, no Japão, nesta semana. Um homem de 28 anos invadiu uma instituição de assistência social à criança e assassinou uma funcionária a facadas, em um caso que levanta questões sobre o sigilo excessivo das autoridades japonesas em crimes graves.
De acordo com a polícia, Mill Hirata, residente da cidade de Takeo, foi preso em flagrante pelo assassinato de Chie Kawahara, de 55 anos, que trabalhava no local. Ela foi atingida por vários golpes de faca e morreu no hospital após sofrer choque hemorrágico, segundo o laudo médico.
Testemunhas relataram que Hirata estava extremamente alterado, discutindo com os funcionários e gritando frases como “Devolvam meu filho!”, antes de cometer o ataque. A motivação exata, no entanto, ainda não foi esclarecida pela polícia.
Durante o interrogatório, o suspeito negou as acusações. As autoridades também não divulgaram se havia algum processo de acolhimento ou retirada de guarda envolvendo o filho de Hirata, o que tem gerado críticas à forma como a investigação está sendo conduzida.
Especialistas e jornalistas apontam que o padrão de comunicação da polícia japonesa, marcado por sigilo e ausência de transparência, dificulta o acompanhamento público e o trabalho da imprensa em casos graves como esse. Muitas vezes, a ausência de informações impossibilita qualquer tipo de apuração mais detalhada sobre os antecedentes e os contextos dos crimes.
A polícia de Saga segue investigando o caso, mas até o momento, não há previsão de quando novos detalhes serão divulgados.
Fonte/Créditos: Da redação
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