O Tribunal Distrital de Niigata está conduzindo o julgamento de Toshiya Hosoumi (44), um ex-funcionário de ONG acusado de seis crimes, incluindo relação sexual quase forçada contra uma mulher com deficiência na faixa dos 20 anos que necessita de assistência total.
Segundo a acusação, entre 2019 e 2023, Hosoumi teria utilizado seu carro pessoal para buscar e deixar a vítima no estacionamento de uma casa de pachinko na cidade de Sanjo, onde repetidamente cometeu abusos sexuais, filmou os atos e causou ferimentos à mulher, que não conseguia resistir devido à sua condição.
Durante as alegações finais, em 19 de fevereiro, a promotoria classificou as ações do réu como "atos de desumanidade" e pediu uma pena de 18 anos de prisão. Já a defesa argumentou que Hosoumi se entregou voluntariamente à polícia em 14 de dezembro de 2023 e que isso deveria ser considerado um atenuante, sugerindo uma pena reduzida de sete anos.
No interrogatório de 18 de fevereiro, Hosoumi admitiu os crimes, dizendo: "Eu estava com desejos sexuais". A defesa, no entanto, alegou que ele não usou violência ou intimidação e que seus crimes não foram cometidos contra múltiplas vítimas, reforçando o pedido de redução da pena.
A principal questão do julgamento é se a entrega do réu deve ser considerada um fator atenuante e como isso pode impactar sua sentença. A decisão final do tribunal foi de 14 anos de prisão, dada a gravidade do caso e o impacto na proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade.
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