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Notícias / Economia

Governo Japonês Anuncia Pagamento Emergencial para Combater Alta de Preços

Medida prevê até 40 mil ienes por cidadão de baixa renda antes das eleições para a Câmara dos Vereadores

Governo Japonês Anuncia Pagamento Emergencial para Combater Alta de Preços
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O Primeiro-Ministro Shigeru Ishiba, também presidente do Partido Liberal Democrata (PLD), instruiu sua legenda a incluir um pagamento fixo de 20.000 ienes por cidadão nas promessas eleitorais de verão para a Câmara dos Vereadores, como forma de mitigar os impactos da alta nos preços.

Segundo o anúncio feito durante uma entrevista coletiva no Gabinete do Primeiro-Ministro, todas as crianças e adultos pertencentes a famílias de baixa renda isentas do imposto residencial receberão um valor adicional de 20.000 ienes, totalizando 40.000 ienes por pessoa. Ishiba também expressou sua intenção de transformar a proposta em um compromisso conjunto com o partido Komeito, parceiro de coalizão.

A medida visa reforçar o apelo do governo junto à população antes das eleições, demonstrando, segundo o premiê, sua "determinação em enfrentar o aumento dos preços". Ainda assim, críticos apontam a possibilidade de que a proposta seja interpretada como uma "estratégia eleitoral".

Ishiba rebateu as críticas, afirmando que "isso não é, de forma alguma, uma esmola, mas sim um auxílio voltado para quem realmente precisa". O plano é elaborar um orçamento suplementar para o ano fiscal de 2025 após as eleições e garantir que os pagamentos sejam efetuados até o final do ano.

Sobre o valor do orçamento necessário para viabilizar a medida, o Primeiro-Ministro estimou um custo total em torno de 3 trilhões de ienes. Ele assegurou que “o financiamento será garantido de forma responsável, com base nas tendências de arrecadação tributária, sem recorrer à emissão de títulos deficitários”. No entanto, não detalhou fontes específicas de financiamento, embora se acredite que conte com o aumento da receita tributária observado no ano fiscal de 2024.

Quanto à proposta de redução do imposto sobre o consumo — uma bandeira de partidos de oposição, como o Partido Democrático Constitucional do Japão — Ishiba foi categórico: “Não considero essa medida apropriada”, reiterando sua rejeição à ideia em diversas ocasiões.

Fonte/Créditos: Gabinete do Primeiro-Ministro

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