A polícia japonesa prendeu, no dia 14 de fevereiro, o ex-diretor do Hospital Memorial Michinoku, Takashi Ishiyama (61 anos), e seu irmão, o médico Tetsu Ishiyama (60 anos), ambos residentes na cidade de Hachinohe, na província de Aomori. A dupla é acusada de ocultar um assassinato ocorrido no hospital em março de 2023.
Um paciente de 73 anos, Ikuyoshi Takahashi, foi encontrado morto em seu quarto, com ferimentos de faca no rosto. No entanto, em vez de notificar a polícia, o hospital emitiu uma falsa certidão de óbito, alegando que a causa da morte havia sido pneumonia. A família de Takahashi foi informada de que o paciente havia sofrido uma queda e que sua saúde havia se deteriorado rapidamente.
Investigações posteriores revelaram que Takahashi havia sido assassinado por um colega de quarto, que também estava internado no hospital. O agressor, que cumpria pena por alcoolismo, foi preso e condenado por homicídio.
A polícia suspeita que os irmãos Ishiyama tenham orquestrado um esquema para ocultar o crime, temendo as consequências para a reputação do hospital. Ao emitir uma falsa certidão de óbito, eles tentaram encobrir o homicídio e evitar uma investigação policial.
A descoberta do crime
A fraude foi descoberta após um funcionário do hospital, desconfiado da versão oficial apresentada pela direção, denunciar o caso à polícia. Uma autópsia realizada no corpo de Takahashi confirmou que a causa da morte havia sido um ferimento por arma branca.
Consequências
A prisão dos irmãos Ishiyama e a revelação do crime chocaram a comunidade local e levantaram questionamentos sobre a segurança dos pacientes em hospitais. O caso também expõe a importância de mecanismos de fiscalização e controle para garantir a transparência e a ética nas instituições de saúde.
As investigações continuam em andamento, e a polícia busca identificar outros possíveis envolvidos no crime. Os irmãos Ishiyama podem responder pelos crimes de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e, possivelmente, homicídio culposo.
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