Em 19 de abril, o governador de Okinawa, Denny Tamaki, emitiu um comentário sobre a acusação de um cabo da Marinha dos EUA por estuprar uma mulher, resultando em lesões corporais. O governador Tamaki esclareceu que o incidente ocorreu em outubro do ano passado e que as autoridades norte-americanas forneceram ao Governo da Prefeitura de Okinawa (OPG) informações sobre o julgamento do soldado, ocorrido em 23 de dezembro do ano passado. Embora o OPG estivesse ciente do incidente, nenhum anúncio oficial foi feito sobre o incidente. O governador Tamaki explicou a posição do OPG, dizendo: “Para proteger a privacidade da vítima, a Polícia e outras agências solicitaram que as informações fossem tratadas com cautela”.

De acordo com o OPG, um pedido de desculpas das autoridades dos EUA foi solicitado no ano passado, e o pessoal do OPG chamou em particular pessoas envolvidas, do governo dos EUA e do governo japonês ao Gabinete da Prefeitura para apresentar uma objeção e solicitou que medidas de prevenção fossem rapidamente adotada para fornecer educação e gerenciamento mais completos e eficazes dos soldados americanos.

Crimes sexuais são perpetrados repetidamente por militares dos EUA em Okinawa, como os casos: na cidade de Naha, em janeiro do ano passado, houve um incidente de agressão por parte de um soldado dos EUA; e na região central da Ilha de Okinawa, em abril do ano passado, houve uma  tentativa de estupro por um civil a serviço militar dos EUA. O governador Tamaki falou sobre os repetidos incidentes, concluindo que “deve-se dizer que o sistema de educação e gerenciamento das tropas americanas estacionadas em Okinawa é extremamente insuficiente”.

Por Teppei Ikeda