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Notícias / Economia

Governo japonês começa a liberar estoques de arroz para conter alta dos preços

Medida visa estabilizar o mercado e reduzir impacto da inflação sobre os lares japoneses, com expectativa de baixar valor para 2.000 ienes por pacote de 5 kg

Governo japonês começa a liberar estoques de arroz para conter alta dos preços
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O governo do Japão iniciou nesta segunda-feira (20) a venda direta de arroz de seus estoques estratégicos com o objetivo de frear a escalada nos preços do produto, que tem pressionado o orçamento das famílias em meio à inflação crescente. A iniciativa atende a uma promessa do novo ministro da Agricultura, Florestas e Pesca, Shinjiro Koizumi, de reduzir o preço para cerca de 2.000 ienes (aproximadamente R$ 92) por 5 quilos até o início de junho.

A operação marca uma mudança significativa na política de abastecimento do arroz. Diferente do sistema tradicional, que priorizava leilões intermediados por cooperativas agrícolas, o governo agora pretende negociar diretamente com grandes redes varejistas, como supermercados. Estima-se que cerca de 300 mil toneladas sejam disponibilizadas nessa primeira fase.

Durante reunião com representantes do setor agrícola, Koizumi destacou a urgência da medida:

“Se mantivéssemos o modelo anterior, dificilmente conseguiríamos atender às expectativas da população. Precisamos agir com rapidez e determinação para aliviar as preocupações das famílias.”

A liberação direta dos estoques tem como foco principal conter as críticas ao governo por sua suposta lentidão em lidar com a alta dos preços, em um cenário onde o aumento do custo de vida supera o crescimento salarial.

Além disso, para garantir a ampla distribuição do arroz em todo o território japonês, o governo irá cobrir os custos de transporte e não exigirá contrapartidas de recompra dos varejistas — uma flexibilização importante diante da urgência da situação.

A medida tem caráter emergencial, mas sinaliza também uma possível nova abordagem na gestão de alimentos básicos no Japão, diante dos desafios econômicos atuais.

Fonte/Créditos: KYODO NEWS

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Matheus

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