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GUNMA – A Polícia da Prefeitura de Gunma realizou, no dia 1º, uma ação de apelo público na estação JR Takasaki em busca de informações sobre o paradeiro de Hirofumi Kogure, 56 anos, ex-caminhoneiro procurado por suspeita de assassinato de três pessoas em 1998, na cidade de Gunma (atualmente Takasaki).

A iniciativa faz parte da campanha nacional de intensificação das investigações de procurados, realizada ao longo do mês de novembro. Cerca de 20 investigadores da Primeira Divisão de Investigação e agentes da Delegacia de Polícia de Takasaki Kita participaram da ação, distribuindo lenços umedecidos com a foto de Kogure impressa, na tentativa de obter novas pistas com os passageiros e moradores locais.

De acordo com as investigações, Kogure é suspeito de ter invadido, em 14 de janeiro de 1998, a casa de uma mulher por quem nutria sentimentos não correspondidos. Na ocasião, ele teria assassinado os pais e a avó da jovem, um crime que chocou a população da província e permanece sem solução há mais de 25 anos.

Atualmente, uma equipe de 53 investigadores da polícia provincial segue reexaminando as informações recebidas de todo o país. O inspetor Tetsu Uehara, da Primeira Divisão de Investigação, reforçou o compromisso da corporação com o caso:

“Não temos intenção de desistir. Cada investigador está renovando sua determinação, acreditando que ainda há uma possibilidade de capturá-lo”, afirmou, citando a prisão recente de um suspeito de homicídio de 1999, em Nagoya, como prova de que crimes antigos podem, sim, ser solucionados.

A polícia reforça o pedido de colaboração da população. Informações sobre o paradeiro de Hirofumi Kogure podem ser repassadas à Delegacia de Polícia de Takasaki Kita, pelo telefone 027-371-0110, ou ao número gratuito da Polícia da Prefeitura de Gunma, 0120-547-590.

Um dos casos não resolvidos mais emblemáticos do Japão

O assassinato triplo de Takasaki é considerado um dos casos criminais não resolvidos mais marcantes do Japão moderno. A brutalidade do crime e o desaparecimento de Kogure após o ocorrido levantaram inúmeras especulações ao longo dos anos, mantendo o caso vivo na memória da população e da mídia.

Especialistas em segurança pública afirmam que a persistência da polícia japonesa em manter o caso ativo por mais de duas décadas demonstra a rigidez e o compromisso das autoridades com a justiça, mas também expõe os desafios enfrentados na busca por foragidos de longa data.

Para muitos familiares de vítimas de crimes antigos, a continuidade das investigações simboliza esperança e respeito pelas vidas perdidas, além de servir como alerta nacional sobre a importância da colaboração pública em casos de foragidos.