Em uma escalada que acende o sinal vermelho no cenário geopolítico global, Israel realizou na madrugada desta quarta-feira uma série de ataques coordenados contra dezenas de alvos estratégicos no Irã. A ofensiva tem como objetivo declarado enfraquecer o programa nuclear iraniano, intensificando um dos conflitos mais tensos do Oriente Médio nos últimos anos.
O primeiro-ministro israelense classificou a ação como “essencial para conter a ameaça existencial representada pelo Irã” e advertiu que os bombardeios continuarão “pelo tempo que for necessário”. A declaração reforça o clima de urgência e tensão crescente na região.
Em resposta à operação, o ministro da Defesa, Israel Katz, declarou estado de emergência nacional, uma medida que reflete a gravidade da situação. O espaço aéreo de Israel foi imediatamente fechado, em uma ação preventiva para conter possíveis retaliações do Irã ou de grupos aliados.
Os Estados Unidos, tradicional aliado de Israel, afirmaram não ter qualquer envolvimento na ofensiva. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, declarou que “a decisão e execução foram inteiramente israelenses”, tentando distanciar Washington de possíveis consequências diretas.
A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos do ataque, que pode provocar uma reação em cadeia de consequências imprevisíveis. Especialistas alertam para o risco de um conflito regional ampliado, caso o Irã decida revidar de forma significativa.
Este é um momento crítico que exige atenção máxima: a tensão entre Tel Aviv e Teerã atinge um novo patamar, e os próximos dias serão decisivos para o rumo da estabilidade no Oriente Médio — ou para um novo ciclo de violência.
Fonte/Créditos: Da redação
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