HAMAMATSU-A equipe da RPJ visitou o consulado brasileiro em Hamamatsu e foi surpreendida pelo atendimento prestado, contrastando com os comentários negativos que muitas vezes circulam.
Desde a entrada no estabelecimento até a saída, os funcionários se mostraram atenciosos e o ambiente estava muito bem organizado. O consulado conta com um estacionamento próximo e de fácil acesso.
Durante nossa visita, tivemos a oportunidade de observar o próprio vice-cônsul, João Gilberto, auxiliando o público. Conversamos com ele sobre a qualidade do atendimento e as iniciativas do consulado.
Vice-Consul João Gilberto
RPJ: Percebemos um atendimento muito atencioso e um pedido de avaliação na recepção. Qual a razão?
João Gilberto: Eu cheguei em março e posso falar sobre a jurisdição de Hamamatsu. Aqui, nós temos um ambiente tranquilo e voltado para atender da melhor forma possível. Há um espaço para as crianças se distraírem enquanto os pais são atendidos e temos computadores à disposição para orientar, caso seja necessário. Além do e-consular, atendemos casos urgentes, como um cidadão que perdeu o passaporte que foi emitido no mesmo dia.
RPJ: O sistema virtual no site do governo, e-consular, muitas vezes é difícil o preenchimento e agenda.
João Gilberto: Nós temos dois computadores logo na recepção e o cidadão pode ser auxilado pelos atendentes. O e-consular é feito para que evite perder muito tempo vindo até nós, é para agilizar o processo do pedido. Mesmo no Brasil, o sistema é assim, mas entendemos que muitas pessoas não têm computador ou acesso fácil à internet, ou idosos que têm dificuldade para elaborar os pedidos, podem nos ligar que iremos ajudar. Abrimos um canal de atendimento pelo WhatsApp para tirar dúvidas e auxiliar.
Quando perguntado sobre a campanha e o apoio do consulado para combater a violência doméstica, João Gilberto destacou o projeto "Quebrando o Silêncio", desenvolvido pelo Conselho de Cidadãos de Hamamatsu voltado para prevenir e combater a violência doméstica fornecendo suporte às vítimas. "Nós estamos divulgando e distribuindo cartilhas em português e japonês para a comunidade. A coordenação é de Laura Takeda", explicou.
RPJ: Recebemos alguns casos de retenção de passaporte e o que mais nos espantou foi brasileiro retendo passaporte de uma cliente, a polícia não quis fazer a ocorrência. Que respaldo tem uma vítima nestes casos?
João Gilberto: A legislação japonesa às vezes é diferente da nossa, mas é crime e sujeito a penalidade. Neste caso, podem nos procurar que enviaremos um requerimento às autoridades japonesas para que se cumpra a intervenção. Mesmo que seja dívida, não se pode reter o passaporte, está escrito no próprio documento.
Essa visita ao consulado brasileiro em Hamamatsu revelou um ambiente acolhedor e um atendimento de qualidade, além de importantes iniciativas de suporte à comunidade brasileira no Japão.
Whasapp do consulado Hamamatsu-090-6596-8114
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