Uma bebê de seis meses com sintomas de pneumonia morreu após receber uma dosagem cinco vezes maior do que a concentração normal de antibióticos no Hospital Infantil de Hyogo, no Japão. O hospital reconheceu que a medicação foi administrada em um período de uma hora, ao invés das mais de duas horas recomendadas, apontando para um erro nas instruções médicas como causa inicial.
Embora tenha assumido a gravidade do incidente, o hospital afirmou que a relação causal entre a overdose e a morte da bebê ainda não foi completamente estabelecida. Em resposta ao caso, a instituição anunciou a criação de um comitê de investigação de acidentes médicos para apurar em detalhes o ocorrido e avaliar possíveis falhas sistêmicas.
Durante uma entrevista interna, o médico responsável disse: “Não sei por que cometi um erro tão básico”. A declaração reforça a necessidade de análise profunda dos protocolos seguidos, treinamento dos profissionais e revisão das rotinas hospitalares para evitar tragédias similares no futuro.
Casos de erros médicos no Japão são tratados com seriedade, e o incidente em Hyogo chama atenção para a importância de medidas rigorosas para garantir a segurança dos pacientes, sobretudo em ambientes pediátricos, onde vulnerabilidades são ainda mais acentuadas. A situação gerou repercussão na comunidade médica e entre familiares de pacientes, que clamam por mais segurança e monitoramento no tratamento infantil.
A diretoria do hospital pediu desculpas publicamente pelo erro em comunicado à imprensa.
-A comunidade estrangeira no Japão frequentemente expressa preocupações em relação aos profissionais de saúde do país, citando diversos relatos de erros de diagnóstico. Esse cenário gera um sentimento de insegurança em relação ao sistema de saúde japonês entre estrangeiros.
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