O acúmulo de gelo nas asas pode ter sido a causa da trágica queda de um avião em Vinhedo, São Paulo, na última sexta-feira, que resultou na morte de 61 pessoas. Especialistas em aviação sugerem que o gelo acumulado nas asas da aeronave pode ter comprometido a aerodinâmica do voo, levando à perda de controle.
Aeronaves comerciais são equipadas com dois sistemas anti-gelo: um que previne a formação de gelo e outro que derrete a água congelada nas asas. No entanto, em condições meteorológicas extremas, esses sistemas podem se tornar insuficientes. "A formação de gelo nas asas é uma situação crítica. Em casos severos, o piloto precisa agir rapidamente, muitas vezes realizando uma descida de emergência para alcançar temperaturas mais altas", explica o comandante Pedro Santos.
Os investigadores continuam a analisar os dados do acidente, incluindo as condições climáticas e as respostas do sistema de anti-gelo da aeronave. A queda, que ocorreu em uma área residencial, não causou vítimas em terra, mas abalou a comunidade local e levantou questões sobre os procedimentos de segurança em situações de acúmulo de gelo.
A companhia aérea Voepass, que operava o voo, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as causas do acidente, enquanto as investigações prosseguem.
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