A juíza Ryoko Tozaki condenou um ex-professor a três anos de prisão, com a pena suspensa por cinco anos, após ele ter sido considerado culpado por molestar alunos, um crime descrito pela magistrada como "desprezível e malicioso". A decisão foi proferida em razão dos abusos cometidos pelo réu contra duas crianças em uma escola no Japão.
De acordo com a sentença, o ex-professor cometeu atos indecentes contra uma menina de 8 anos entre os dias 13 e 24 de dezembro de 2022. Além disso, ele repetiu a conduta em 1º de fevereiro deste ano, desta vez envolvendo uma menina de 9 anos. Em ambos os casos, o acusado tocou as vítimas de forma inapropriada, gerando grande sofrimento emocional.
A juíza Tozaki destacou o impacto negativo que os atos podem ter no desenvolvimento futuro das vítimas, afirmando: "A vítima sofreu uma grande dor mental e há preocupações de que isso tenha um impacto negativo em seu crescimento futuro." A juíza também ressaltou que, embora o réu tenha alegado que o desejo sexual surgiu através de contato físico, como brincadeiras de cócegas, "isso não deveria ter ocorrido, e o diretor e outros responsáveis já haviam advertido repetidamente que o contato físico com crianças é proibido."
Ao justificar a suspensão da pena, a juíza mencionou que o ex-professor já sofreu uma punição social significativa, incluindo sua demissão disciplinar após 37 anos de carreira como educador.
O ex-professor foi libertado da prisão em 24 de julho, após a descoberta dos crimes. A diretoria municipal de educação optou por não divulgar o nome do réu, alegando que essa medida visa proteger a identidade e o bem-estar das vítimas.
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