A emissão de cartões de seguro de saúde convencionais foi encerrada no dia 2, dando lugar ao “Cartão de Seguro Saúde MyNa”, que combina a função de seguro com o Cartão My Number.
Grupos médicos em Kagoshima tomaram a iniciativa de informar a população que ainda é possível receber tratamento médico mesmo sem o novo cartão MyNa. Na cidade, não foram registradas aglomerações significativas em hospitais ou farmácias após a mudança.
Informação para Reduzir Dúvidas
O Conselho Municipal de Promoção da Seguridade Social, que reúne entidades médicas e sindicatos, distribuiu panfletos no Museu Astronômico de Kagoshima. O material explica que os cartões de seguro antigos podem ser utilizados por até um ano. Mitsuo Hidaka, Diretor-Geral do Conselho, esclareceu:
“Muitas pessoas acreditam que não podem mais usar seus cartões antigos. Espero que continuem a utilizá-los neste período de transição.”
Adaptação em Hospitais
No Hospital Municipal de Kagoshima, que recebe cerca de 800 pacientes ambulatoriais diariamente, a transição para o sistema MyNa ocorreu sem transtornos. Desde abril, esforços para promover o uso do novo cartão resultaram em uma taxa de adesão de 20% até setembro. Yasuyuki Katanoda, chefe da Divisão de Informação Médica, destacou a praticidade do sistema:
“Ele permite que pacientes paguem despesas médicas elevadas até um valor máximo, sem burocracias adicionais.”
Desafios no Atendimento a Pacientes Vulneráveis
Apesar do progresso, a taxa de utilização do MyNaCard em instituições médicas e farmácias na província ainda era de apenas 20,04% em outubro, segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência. Mayumi Numata, diretora da Associação Provincial de Farmacêuticos, apontou desafios específicos:
“Pacientes com deficiência, demência ou que residem em instalações enfrentam dificuldades para obter e armazenar seus cartões.”
Perspectivas para o Futuro
A transição para o MyNaCard promete trazer maior praticidade e integração ao sistema de saúde, mas requer atenção às necessidades de grupos vulneráveis para garantir que ninguém fique desamparado. O sucesso dependerá de esforços conjuntos para educar a população e adaptar o sistema às diversas realidades dos pacientes.
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