O Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores tragédias climáticas de sua história, com temporais que já deixaram um rastro de destruição e morte em todo o estado. Desde o início da semana, as chuvas intensas têm causado estragos significativos, resultando em 32 mortes confirmadas e 74 pessoas ainda desaparecidas até esta sexta-feira (3).
Ao contrário de eventos climáticos anteriores, que afetaram áreas específicas do estado, como o Vale do Taquari em 2023, os impactos desta vez se estendem por todo o território gaúcho. Com a magnitude da devastação, o governo estadual decretou estado de calamidade, medida que recebeu reconhecimento do governo federal. Essa ação abre caminho para o estado solicitar recursos federais para auxiliar nas ações de resposta e recuperação, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
Além das vítimas fatais e desaparecidas, o desastre deixou 56 pessoas feridas e cerca de 24.252 desabrigadas ou desalojadas. Até o momento, mais de 235 dos 496 municípios gaúchos foram afetados de alguma forma pelos temporais, impactando a vida de aproximadamente 351.639 mil pessoas.
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Um dos principais temores é a possibilidade de uma cheia recorde no Rio Guaíba, que já apresenta sinais de transbordamento devido ao volume excepcional de chuvas. Diante desse cenário desafiador, equipes de resgate e defesa civil estão mobilizadas para prestar auxílio às comunidades afetadas e garantir a segurança da população diante das adversidades impostas pela natureza.
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