TÓQUIO — O primeiro-ministro Shigeru Ishiba afirmou neste domingo (29) que qualquer medida contra a inflação deve ser rápida, mas não pode comprometer o financiamento de serviços sociais como saúde, aposentadorias e assistência a idosos. Ele se opôs publicamente à redução do imposto sobre consumo, bandeira da oposição para as eleições da Câmara Alta no mês que vem.
"Precisamos agir com rapidez, mas sem prejudicar o suporte social", disse Ishiba em conferência do Japan Productivity Center, citando ações recentes que reduziram os preços do arroz e da gasolina.
A coalizão governista, liderada pelo Partido Liberal Democrata (PLD) e Komeito, sofreu derrotas em Tóquio e tenta manter sua maioria no parlamento. Segundo pesquisa da Kyodo News, 70% dos eleitores apoiam o corte de impostos para conter a inflação, enquanto só 23,8% aprovam os auxílios diretos propostos pelo premiê.
Já o líder da oposição, Yoshihiko Noda (Partido Democrático Constitucional), defendeu zerar temporariamente o imposto sobre alimentos, hoje em 8%, por até dois anos.
A inflação em Tóquio desacelerou em junho, mas segue acima da meta de 2% do Banco do Japão há mais de três anos.
Fonte/Créditos: Da redação
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