O 10º julgamento do caso que chocou o Japão chegou ao fim com a condenação do pai, Osamu Tamura, a 10 anos de prisão. O crime hediondo, ocorrido em um hotel em Susukino, Sapporo, resultou na morte de um homem cujo corpo foi encontrado decapitado. Três pessoas foram indiciadas, incluindo a filha de Osamu, Luna Tamura.
Entenda o caso
Em 2023, Luna Tamura planejou e executou o assassinato da vítima. Seu pai, Osamu Tamura, foi acusado de fornecer as ferramentas do crime - serras e outros itens - além de auxiliar e instigar o assassinato ao levar Luna para a escola e buscá-la no dia do crime.
O papel do pai no crime
A promotoria argumentou que Osamu tinha conhecimento do plano de sua filha e que sua assistência foi crucial para a concretização do crime. Eles enfatizaram que o plano de Luna era "bem pensado para garantir que ele matasse a vítima sozinho, e a assistência era essencial". A promotoria alegou que Osamu "acabou participando do plano para respeitar os desejos de sua única filha, a ré Luna".
A defesa do pai
A defesa de Osamu, por outro lado, alegou que não havia "absolutamente nenhuma evidência que sugira que o réu tinha conhecimento prévio da intenção de Luna de matar". Osamu reiterou sua inocência, afirmando que não tinha conhecimento do plano com antecedência e que "nenhum crime foi acusado".
Com a condenação de Osamu Tamura, o caso Susukino chega a uma nova etapa. Resta saber se a defesa irá recorrer da decisão e quais serão os próximos desdobramentos do caso. A justiça japonesa demonstrou que o envolvimento de um pai em um crime brutal como esse não fica impune.
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