A Suprema Corte do Japão confirmou, no dia 21 de fevereiro, a sentença de morte de Hirofumi Doi (40), anteriormente conhecido como Komatsu, condenado pelo assassinato de sua esposa e filhos na cidade de Hitachi, província de Ibaraki. Com a rejeição do recurso, a pena capital torna-se definitiva.
O crime ocorreu em outubro de 2017, quando Doi esfaqueou sua esposa, então com 33 anos, e seus cinco filhos, com idades entre 3 e 11 anos, dentro do apartamento onde moravam. Após os ataques, ele ateou fogo ao local, usando gasolina, resultando na morte de toda a família.
O Tribunal Distrital de Mito condenou Doi à morte em 2021, e a sentença foi mantida pelo Tribunal Superior de Tóquio em 2023. Insatisfeita, a defesa recorreu à Suprema Corte, alegando que o réu havia perdido a memória do crime devido a sequelas de uma parada cardíaca sofrida sob custódia, o que o impediria de se defender adequadamente.
Durante a audiência na Suprema Corte, realizada no dia 20 do mês passado(janeiro), os advogados sustentaram que a pena de morte deveria ser evitada, pois a falta de memória do réu comprometia sua capacidade de defesa. No entanto, a promotoria argumentou que Doi conseguia participar do processo legal com o auxílio de seu advogado, justificando a manutenção da pena.
Com a decisão da Suprema Corte, encerra-se o processo judicial, confirmando a execução da pena capital para Doi.
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