Gifu, Japão - O Conselho de Educação da cidade de Gifu reconheceu um caso de bullying ocorrido no ano passado em uma escola primária municipal como um "incidente grave" sob a Lei de Promoção de Medidas para Prevenir o Bullying. A revelação foi feita pelos pais do menino vítima das agressões, que sofreu transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e, como consequência, interrompeu sua frequência escolar.
Segundo os pais, o filho foi agredido por diversos colegas de classe. Diante da seriedade da situação, o Conselho de Educação da cidade estabeleceu um comitê terceirizado com o objetivo de conduzir entrevistas com todas as partes envolvidas no incidente.
Em um relatório elaborado em março deste ano, o comitê independente apontou falhas significativas na resposta tanto da escola primária quanto do próprio Conselho de Educação. O documento destacou que a atuação das instituições foi considerada insuficiente, o que "gerou desconfiança entre os pais" da vítima.
Apesar da gravidade das conclusões do comitê terceirizado, o Conselho Municipal de Educação optou por não tornar o relatório público. Em comunicado oficial, a instituição declarou: "Levamos essa situação a sério e gostaríamos de oferecer suporte cuidadoso para que as crianças possam retornar a uma vida diária saudável e brilhante o mais rápido possível."
De acordo com o advogado da família, o relatório do comitê constatou que o menino, que cursava a quarta série à época dos fatos, foi vítima de bullying por outros alunos durante o período de maio a junho do ano passado. As agressões incluíram espancamentos e a destruição de seus pertences pessoais.
O caso lança luz sobre a importância da implementação eficaz de medidas de prevenção e combate ao bullying nas escolas, bem como da necessidade de uma resposta ágil e adequada por parte das instituições educacionais para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos. O diagnóstico de TEPT no menino ressalta o impacto psicológico profundo que o bullying pode causar nas vítimas.
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