O ex-cuidador Toshiya Hosomi, de 44 anos, está no banco dos réus acusado de abusar sexualmente, por quase cinco anos, de uma jovem de pouco mais de 20 anos que necessitava de cuidados totais por causa de sua grave deficiência.
De acordo com a promotoria, Hosomi transformou sua função de cuidador em instrumento de abuso, cometendo seis crimes gravíssimos, entre eles: relações sexuais quase forçadas, agressões, filmagem de atos obscenos e violência sexual que deixou a vítima ferida.
Em suas alegações finais, apresentadas em 19 de fevereiro, os promotores classificaram as ações do acusado como “atos de uma besta” e pediram 18 anos de prisão. A acusação destacou que Hosomi abusou da jovem de forma repetida e cruel, ferindo não apenas o corpo, mas também a dignidade e a mente da vítima, além de causar sofrimento permanente à família.
A defesa, por outro lado, tenta reduzir a pena para sete anos, alegando que o réu se entregou à polícia e colaborou. Porém, os promotores refutam, lembrando que Hosomi apagou os vídeos que registravam os abusos, e que esses arquivos precisaram ser restaurados pelos investigadores, o que invalida qualquer alegação de “colaboração”.
Durante o julgamento, Hosomi admitiu:
“Eu estava interessado nos desejos sexuais e nos corpos das mulheres.”
E, em sua última declaração, disse estar arrependido, pedindo desculpas à vítima e à família.
O veredito está marcado para o dia 21 de fevereiro, e a expectativa é de que a Justiça dê uma resposta exemplar a um crime descrito pelos promotores como desumano e repulsivo.
Fonte/Créditos: Tribunal Distrital de Niigata
Créditos (Imagem de capa): Tribunal Distrital de Niigata
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