Uma suposta rede de prostituição que tinha como alvo turistas estrangeiros no distrito de entretenimento e luz vermelha de Kabukicho, em Tóquio, pode ter arrecadado 1,1 bilhão de ienes (US$ 7,4 milhões) em dois locais desde 2021, informou a polícia na quarta-feira.
A revelação ocorreu quando a polícia anunciou um novo mandado de prisão contra Kazuki Sudo, de 54 anos, na segunda-feira, sob suspeita de violação da lei antiprostituição do Japão. Ele é acusado de empregar mulheres para fornecer serviços sexuais em um salão de "estética" masculino em Kabukicho entre novembro e fevereiro. Outro homem também foi detido sob suspeita de fornecer fundos para o negócio.
Sudo supostamente abordava mulheres em um parque de Kabukicho, oferecendo-lhes trabalho como acompanhantes para turistas e empregando-as em seu estabelecimento.
O suspeito já havia sido preso anteriormente, junto com outros seis homens, por contratação de mulheres para prostituição em outro negócio que ele administrava na mesma região. Segundo a polícia, este esquema atendia principalmente visitantes estrangeiros no Japão.
A investigação sugere que esta pode ser a primeira rede de prostituição em larga escala voltada para turistas estrangeiros exposta no país.
O Departamento de Polícia Metropolitana também prendeu, na segunda-feira, Soei Shinjo, um executivo de 42 anos de Yokohama. Ele teria emprestado cerca de 9,2 milhões de ienes para Sudo entre novembro de 2022 e janeiro deste ano para a manutenção do negócio.
"Eu não sabia que era um negócio de prostituição" disse Shinjo.
Comentários: