Dona Marinez Yasuda, 56 anos, empresária e residente da cidade de Oizumi, província de Gunma, no Japão, foi vítima de uma ação policial desastrosa que a colocou em uma situação humilhante e traumática. Por volta das 19h, ao final de um dia de trabalho, Marinez e seu colaborador Gustavo foram abordados por policiais em uma operação que mais parecia uma ação antiterrorista. A empresária sem entender o motivo, foi jogada ao chão, enquanto Gustavo, a seu pedido, começou a filmar a cena para registrar o abuso.
A matéria foi prontamente publicada com exclusividade pela RPJ, que também ofereceu apoio jurídico pelo repórter Toshio Sudo. O incidente, que já representava um claro erro policial com possíveis conotações discriminatórias, ganhou ainda mais repercussão ao se tornar alvo de ataques nas redes sociais, ampliando o sofrimento de Marinez.
Entre os conteúdos críticos, destacou-se um vídeo do canal "Tradução LB", apresentado por uma evangélica chamada Brenda. Em sua análise das imagens da abordagem, Brenda conduziu o público a uma interpretação distorcida do que havia ocorrido. Sem qualquer responsabilidade, a criadora de vídeos fez comentários tendenciosos que incitaram seus seguidores a condenar ainda mais Marinez. Mesmo após uma avalanche de comentários negativos e apagados, a apresentadora não se desculpou ou corrigiu as informações erradas.
Veja o vídeo
Essa não foi a primeira vez que o canal "Tradução LB" se envolveu em polêmicas. Recentemente, divulgou informações incorretas sobre sistemas de cashback de operadoras de telefonia no Japão, o que gerou confusão e prejuízos para muitos brasileiros que vivem no país. Esses casos mostram a gravidade da desinformação em uma comunidade de aproximadamente 200 mil brasileiros, muitos dos quais dependem das redes sociais para se manter informados. Nesse contexto, a propagação de Fake News e informações distorcidas pode ter consequências devastadoras.
Diante desse cenário preocupante, a RPJ reafirma seu compromisso de defender os interesses da comunidade brasileira no Japão, expondo casos de abusos, golpes e desinformação que possam prejudicar os trabalhadores. O impacto negativo de influenciadores tóxicos que se aproveitam de seu alcance para espalhar desinformação é uma ameaça real à coesão e ao bem-estar da comunidade.
Veja a matéria da RPJ
Com o crescimento das redes sociais, especialmente no Japão, influenciadores sem ética têm utilizado suas plataformas para distorcer informações e manipular seguidores, muitas vezes em busca de visualizações e engajamento, sem medir as consequências de suas ações. É fundamental que o público brasileiro fique atento a essas práticas e que haja mais rigor na checagem das informações divulgadas por essas figuras públicas. A responsabilidade na era digital não deve ser subestimada, e influenciadores tóxicos precisam ser responsabilizados pelo impacto de suas palavras e ações.
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