A Toyota Motor Corp. anunciou nesta segunda-feira que suas vendas globais em agosto cresceram 2,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 844.963 unidades. Este foi o oitavo mês consecutivo de alta, sustentado pela sólida demanda nos Estados Unidos e em outros mercados internacionais.
A produção global também apresentou expansão de 4,9%, alcançando 744.176 veículos, marcando o terceiro mês seguido de crescimento, graças ao aumento expressivo nas vendas de modelos híbridos.
No mercado externo, as vendas atingiram um recorde histórico para agosto, com alta de 4,4%, somando 748.694 unidades. Só nos Estados Unidos, o avanço foi de 13,6%, com 225.367 veículos vendidos, resultado da crescente procura por híbridos, mesmo diante das tarifas mais elevadas impostas pelo governo de Donald Trump.
Na China, as vendas subiram 0,9%, chegando a 153.415 unidades, impulsionadas por subsídios governamentais para veículos ecológicos e pela boa aceitação de um novo modelo elétrico da marca.
Já no mercado doméstico japonês, houve retração de 12,1%, para 96.269 unidades, prejudicado por atrasos nas entregas devido a paralisações na produção após os alertas de tsunami decorrentes do forte terremoto na Península de Kamchatka, na Rússia.
A produção nos Estados Unidos avançou 19,0% (126.081 unidades), enquanto na China caiu 8,2% (125.383 unidades). No Japão, houve crescimento de 12,0%, totalizando 207.990 unidades, refletindo a recuperação após o escândalo de certificação do ano anterior.
Outras montadoras japonesas apresentaram resultados mistos:
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Nissan Motor Co.: alta de 0,8% na produção, chegando a 237.941 unidades, apoiada pelo sucesso do elétrico N7 na China.
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Honda Motor Co.: queda de 13,0%, com 267.005 unidades, no 13º mês seguido de retração, pressionada pela concorrência na Ásia.
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Suzuki Motor Corp.: recuo de 5,2%, para 241.749 unidades, sétimo mês consecutivo de queda.
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Mitsubishi Motors Corp.: queda de 10,9%, com 59.372 unidades produzidas.
No total, a produção combinada das oito maiores montadoras japonesas caiu 2,0%, para 1.816.107 veículos, enquanto as vendas mundiais encolheram 1,7%, chegando a 1.945.064 unidades.
Fonte/Créditos: Da redação
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