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Cardiologista é preso em Arraial do Cabo por matar e vender carne de cachorro

Polícia encontra animais congelados em freezer e outros em situação de maus-tratos; caso gera indignação nas redes sociais

Cardiologista é preso em Arraial do Cabo por matar e vender carne de cachorro
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ARRAIAL DO CABO (RJ) – Um médico cardiologista foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (29) acusado de manter cães em situação de maus-tratos e de armazenar animais mortos em um freezer para suposta comercialização de carne. A prisão aconteceu no bairro Canaã, durante uma operação da 132ª Delegacia de Polícia Civil, e causou revolta nas redes sociais.

O suspeito, identificado como Walter Rau da Silva Oliveira, foi detido em sua residência na Rua Pedro Álvares Cabral, nº 129, enquanto se preparava para ir trabalhar em um posto de saúde no distrito de São Vicente, em Araruama.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os agentes coordenados pelo delegado Renato Perez encontraram uma cena considerada “cruel e degradante”. Filhotes estavam acondicionados em sacos pretos, congelados dentro de um freezer. Além disso, vários cães vivos eram mantidos em condições insalubres, com sinais visíveis de negligência e sofrimento.

Foto-Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, há indícios de que o médico comercializava carne de cachorro, atividade proibida por lei e considerada crime de maus-tratos com agravante pela morte dos animais. O caso está sendo investigado com apoio de órgãos de proteção animal, que também foram acionados para o resgate dos cães sobreviventes.

Repercussão

A prisão repercutiu rapidamente nas redes sociais, onde internautas manifestaram indignação e repulsa diante da crueldade denunciada. Muitos exigem punição exemplar e a cassação do registro profissional do médico.

O CRM-RJ (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) informou que vai acompanhar o caso e poderá abrir um processo ético-disciplinar. Já a Polícia Civil segue investigando a possível rede de distribuição de carne clandestina, e não descarta o envolvimento de terceiros.

O cardiologista permanece preso e à disposição da Justiça. Ele poderá responder por maus-tratos com resultado morte, crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, com pena que pode ultrapassar cinco anos de reclusão, além de outras sanções administrativas e civis.

Fonte/Créditos: Da redação

Créditos (Imagem de capa): Foto-Polícia Civil

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Matheus

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