O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, nesta quinta-feira (26), com Manoel Marins, pai de Juliana Marins — a jovem brasileira que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Durante a ligação, Lula expressou solidariedade à família e garantiu que o governo brasileiro se responsabilizará pelo translado do corpo ao Brasil.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, escreveu o presidente em uma rede social.
O posicionamento oficial veio após ampla comoção nas redes sociais e mobilização de personalidades públicas. Entre elas, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato, que chegou a se oferecer para arcar com os custos da repatriação, estimados inicialmente entre R$ 40 mil e R$ 100 mil.
Exceção humanitária
De acordo com a legislação brasileira, o Itamaraty não tem obrigação legal de custear o translado de corpos de cidadãos falecidos no exterior, salvo em casos excepcionais — como situações de emergência médica ou de caráter humanitário. Diante da comoção nacional e das circunstâncias do caso, o governo decidiu enquadrar a situação como exceção.
Juliana Marins, de 26 anos, era natural de Niterói (RJ) e fazia uma viagem pela Ásia desde fevereiro. Ela foi encontrada sem vida na terça-feira (24), após quatro dias desaparecida em uma trilha no vulcão Rinjani, o segundo maior da Indonésia. A demora no resgate levantou críticas à atuação das autoridades locais e ao suporte prestado às famílias brasileiras no exterior.
Fonte/Créditos: Da redação
Comentários: