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"Eles não se sentem culpados", diz pai de Juliana Marins sobre autoridades da Indonésia

Manoel Marins, pai da jovem brasileira morta durante trilha no Monte Rinjani, lamenta descaso das autoridades locais e relata sofrimento à espera da liberação do corpo

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Em um desabafo emocionado publicado na noite da última quinta-feira (26), Manoel Marins, pai da brasileira Juliana Marins, criticou duramente as autoridades indonésias pela condução do resgate e pela falta de sensibilidade diante da tragédia que tirou a vida de sua filha.

"Eles não estão nem aí. Eles não se sentem culpados", afirmou Manoel em um vídeo publicado nas redes sociais. Visivelmente abalado, ele revelou que estava se deslocando de Lombok até Bali, também na Indonésia, para acompanhar o processo de autópsia e tentar agilizar o trâmite de liberação do corpo da filha.

Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia. O acidente ocorreu no último dia 20, e seu corpo só foi localizado quatro dias depois, após intensa mobilização nas redes sociais e a participação de voluntários independentes, que denunciaram a lentidão do resgate oficial.

"Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem", relatou o pai, visivelmente emocionado. Manoel também disse que ainda aguarda o atestado de óbito da filha para dar continuidade ao processo de translado para o Brasil.

A fala de Marins reforça a indignação de muitos brasileiros com a postura das autoridades indonésias, que, segundo relatos, demonstraram lentidão, despreparo e pouca empatia com a família da vítima.

Cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do Pai, querida”, concluiu Manoel, em tom de despedida e luto.

O caso ganhou grande repercussão nacional e internacional, gerando mobilização de figuras públicas, voluntários e da sociedade civil para pressionar por respostas. Após críticas à inércia do Itamaraty, o governo brasileiro assumiu a responsabilidade pelo translado do corpo, depois que o ex-jogador Alexandre Pato chegou a se oferecer para custear a repatriação.

Fonte/Créditos: Da redação

Créditos (Imagem de capa): Rede Social

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